PHOTO CHannell

Este BLOG pretende “DAR & RECEBER” informação, de tudo aquilo que nos rodeia, dizer a verdade sem medo.Falar uma língua que o povo entende e gosta de ouvir, e ver a realidade de uma "SOCIEDADE" nua e crua, muita vez ignorada.Vale a pena ver e ouvir.Ainda, que o impacto destas "FOTOS E VIDEOS "possa produzir um efeito de reflexão, e até preventivo.



Recomendamos insistentemente que crianças, e outras pessoas impressionáveis, não vejam essas imagens.



Contamos com todos os internautas,DENUNCIE AQUI,TODO TIPO DE SITUAÇÃO CONSTRANGEDORA E DESUMANA. Contamos com sua opnião sobre diversos assuntos, mandem informação que julguem importante,FOTOS VIDEOS TEXTOS



OBRIGADO



Número total de visualizações de páginas

Páginas

"Catástrofes e mais Catástrofes"

"Catástrofes e mais Catástrofes"
Além dos fenomenos da natureza temos também alguma culpa da maneira como tratamos o nosso "Planeta" Pense nisso...

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Espreitando a morte!!
Em 1994, o fotógrafo Sudanês Kevin Carter ganhou o prêmio Pulitzerde foto jornalismo com uma fotografia tomada na região de Ayod (uma pequena aldeia em Suam), que percorreu o mundo inteiro. A figura esquelética de uma pequena menina, totalmentedesnutrida, recostando-se sobre a terra, esgotada pela fome, e a ponto demorrer, enquanto num segundo plano, a figura negra expectante de um abutre se encontra espreitando e esperando o momento preciso da morte da garota. Quatro meses depois, abrumado pela culpa e conduzido por uma fortedependência às drogas, Kevin Carter suicidou-se.

3 comentários:

Erenir de Sant´Anna disse...

Espreitando a morte!
... Talvez eu não devesse começar por essa morte, essa do jornalista, mas pela da menina negra da foto. Talvez!
Mas que dizer diante de tamanha dor humana?
A minha de perceber que as coisas caminham mesmo que não queiramos. E por labirintos tão sombrios que não achamos espaço para respirarmos... Quanta dor nessa morte do Kevin. Quanta dor nessa morte menina em tão tenra e desgraçada idade. Quanta dor em muitas pessoas que souberam dessas mortes.
Mas porque sofrer a morte já que é o nosso limite de vida? Por que não aceitar a situação da morte independente de como ela chegue? Talvez porque queiramos muito viver.
E o que é a vida? Por quais excepcionais processos físico-químicos ela se produz e nos surpreende pela força descomunal que rompe quaisquer barreiras para sim existir?
A África agoniza. Agoniza na nossa cara e na cara dos poderosos. Dos pais das nações soberbas. Dos fracos, dos africanos e de todos os povos do mundo. Agoniza de suor por se esforçar existir, por tentar existir. Sua paisagem já foi exuberante como as civilizações que se abrigaram em seus territórios. Lagos, rios, montanhas e florestas fervilhantes de vida e beleza. Encantados com a fartura de seus tesouros os senhores da morte a descobriram e dela tiraram até o sal da terra.
Deixaram a podridão, a doença, a discórdia, a miséria, a devastação e a morte ao sair. Faz muito tempo que a África é usurpada. Roma queimou Cartago para sempre e se apoderou do alfabeto que semeou a letra no ocidente. A França não conseguiu evitar o fim do Zaire. A Bélgica deixou uma ferida ardente no coração do Congo: a luta fratricida de irmãos negros, congoleses, até hoje. A Holanda e a Inglaterra se locupletaram com o ouro e os diamantes dos negros. Soube que a Itália indenizou a Líbia pela colonização... Armas que entram sem parar, populações que testam sem saber medicamentos duvidosos, meninas mutiladas, crianças vendidas por nada e a ignorância campeia...
Afinal, de quem estamos falando? De africanos? ... e quem são eles? São povos inteiros com os mesmos sonhos e direitos de liberdade e vida. Povos que sequer estão na partilha dos bens de tecnologias que incendeiam o mundo de hoje. Povos que possuem a mesma anatomia e processo físico químico de transmissão do DNA. Pois são humanos, pois não?
Talvez eu esteja enganada. Não se trata de africanos. Estamos falando de nós mesmos e nossas consciências apaziguadas por muita comida, bens materiais e naturais que consumimos sem parar. Sem pensar, sem mensurar. E vamos tapando o sol com óculos Rayban, sapatos Ives Saint Lauren, túnicas Dior e muito álcool que nada é de ferro.
E ainda existe a dor de colocar no lugar da falta drogas, sexo, poder, corrupção desenfreada e dólares dos bancos estatais. As armas que matam na África são as mesmas usadas para calar as nações mais pobres, as que possuem ditadores para serem extirpados do poder de decisão por outrem!
São as mesmas que produzimos, nós as mães que ensinamos crianças a se tornarem adultos in-conscientes do que está à espreita dos nossos poderosos desejos. Estamos diante de uma guerra pós-moderna onde a humilhação e o sofrimento se contam com desenhos de gotas de sangue humano saídos das pranchas de desenho animado. Animando o lazer de nossos jovens inclusos digitais.
Sabemos que se morre de anorexia, de sede de poder, de raiva incontida, de ciúmes e ainda assim oferecemos o silêncio diante da miséria humana. A miséria da própria condição humana.
Penso que a morte da menina da foto e de Kevin representam a nossa morte Peço respeito pelas mortes desses dois mártires. Peço piedade para seus corpos. Peço que meditemos nesses dois fatos que estão absurdamente entrelaçados. Nessas duas misérias humanas. A morte de Kevin poderia ter sido evitada? E a da menininha negra da foto?
Por quem?
Por quais parceiros de toda essa indecência?

JR MC disse...

A menina não morreu.

JR MC disse...

A menina não morreu.